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Biometano no Brasil: regulamentação, desafios e oportunidades para 2026



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O biometano vem ganhando espaço como uma das soluções mais promissoras da matriz energética brasileira. Produzido a partir do biogás purificado, esse combustível renovável tem potencial para substituir o gás natural fóssil em setores estratégicos como transporte, indústria e geração elétrica.


Nos últimos anos, avanços regulatórios e novas metas de descarbonização colocaram o Brasil em posição de destaque mundial. Mas para que o biometano cumpra seu papel até 2026, ainda há desafios técnicos, logísticos e institucionais a serem superados.


Regulamentação do biometano no Brasil


O marco regulatório do biometano começou a se consolidar com resoluções da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) que definem padrões de qualidade e segurança. Entre os principais pontos:


  • Especificações técnicas obrigatórias para comercialização;

  • Possibilidade de injeção direta na rede de distribuição de gás natural;

  • Integração do biometano ao RenovaBio, garantindo créditos de descarbonização (CBIOs).


Além disso, o Plano Nacional de Energia (PNE 2050) prevê o biogás e o biometano como peças-chave para a diversificação energética e redução de emissões.


Desafios para escalar o biometano até 2026


Apesar do potencial, o setor ainda enfrenta barreiras que limitam sua expansão:


  • Infraestrutura insuficiente: falta de gasodutos e redes de distribuição próximas às plantas de produção;

  • Custo inicial elevado: implantação de usinas de purificação e compressão ainda exige alto investimento;

  • Baixa integração agroindústria-energia: resíduos abundam, mas nem sempre há planejamento para transformá-los em insumo energético;

  • Desconhecimento do mercado: muitas indústrias e transportadoras ainda não têm clareza sobre os benefícios econômicos e ambientais do biometano.


Oportunidades estratégicas para 2026


Por outro lado, os próximos anos oferecem um cenário único de crescimento:


  • Mercado de créditos de carbono: empresas que adotarem biometano terão vantagem competitiva em cadeias globais;

  • Expansão do agro: a integração de resíduos da cana, suinocultura e pecuária cria modelos de biorrefinarias sustentáveis;

  • Indústria 4.0 aplicada: automação, sensores e reatores de bancada elevam a confiabilidade dos projetos;

  • Apoio institucional: políticas de transição energética e programas de financiamento verde devem impulsionar investimentos.


O biometano no Brasil deixou de ser promessa e já é realidade em várias regiões. Mas para 2026, o desafio é ampliar a escala e reduzir barreiras de acesso. Empresas que se anteciparem, adotando tecnologia, automação e parcerias estratégicas, estarão na dianteira de um mercado que une sustentabilidade e competitividade.


Na M Lima Biogás, acreditamos que inovação e rigor técnico são o caminho para transformar resíduos em energia limpa, segura e rentável.

mizados, utilizando reatores de bancada e análises técnicas para garantir que cada biodigestor seja uma solução eficiente, segura e rentável.






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